segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

GESTÃO DE PESSOAS - Um desafio constante



 

 
Em todas as palestras, aulas e cursos na área de gestão, ouço sempre que: "as empresas, como todas as organizações, dependem de pessoas qualificadas, motivadas, integradas e produtivas para realizar seus objetivos."
De certa forma, percebo que, esse tema continua sendo um dos "calos" de difícil cicatrização dentro das organizações. Logo, diante desse contexto, a CONSULTARE fará alguns questionamentos sobre esse assunto, sem a pretensão de ser dono da verdade.
Penso que não existe organização sem conflitos, pois antes de tudo, o profissional que ocupa uma parte  dentro da pirâmide organizacional, é um Ser Biopsicosocioespiritual. Partindo desse pressuposto, como a empresa poderá encontrar e reter profissionais dos seus sonhos?
Para efeito de entendimento, segundo Maximiano "uma empresa é uma iniciativa que tem o objetivo de fornecer produtos e serviços para atender a necessidade de pessoas, ou de mercados." Por sua vez, a empresa é um sistema de recursos, e as pessoas que trabalham nela, independentemente do tamanho, farão toda diferença no sentido de agregar valor na percepção dos consumidores.
Esse texto não tem a finalidade de explicar os processos da Gestão de Pessoas, ou seja, recrutamento, seleção, remuneração, recompensas, treinamentos, incentivos, motivação e etc, pois essas atividades são essenciais e obrigatórias, mas o que tentaremos analisar é o funcionário como parte de um ciclo de atuação dentro da organização.
Como foi mencionado, o funcionário é um Ser Biopsicosocioespiritual, de modo que, pequenas mudanças de humor durante um dia ou pequeno periodo deve ser analisado pela empresa como algo natural, pois sabemos que a fisiologia humana (hormônios, neurotrasmissores e etc) interfere no desempenho, tarefa e relacionamento em todos os níveis, principalmente, se o profissional tem uma regularidade positiva dentro da sua área de atuação, e assim sendo, não deve ser motivo de críticas ou julgamentos pelos gestores.
Todos nós somos diferentes, mesmo nascendo na mesma famíla biológica, assim sendo, imagine quando há pessoas de diferentes culturas, classes sociais, sexos, faixa etária, escolaridade e religiões diferentes convivendo juntas? Não é fácil. Nesse caso, acredito que o melhor caminho para a empresa passa sempre por uma comunicação eficaz, ou seja, é ser transparente com seus funcionários, jogar limpo, conversar e  entender a causa do problema em questão.
Enfim, como diz Maximiano: "as pessoas tomam decisões que podem fazer a empresa prosperar ou fracassar, pois no final das contas tudo depende de um cérebro que comanda um organismo."
Em última análise, a Gestão de Pessoas é, e será sempre um desafio, mas a empresa que tem uma Missão definida na teoria, assim como, praticada constantemente através da ética com seus funcionários, clientes, fornecedores e sociedade, sempre obterá êxitos nos desafios e conflitos organizacionais e humanos.
O sucesso de uma empresa passa sempre pelo caminho da aprendizagem constante, conhecimento contínuo, humildade, comunicação, sinceridade e trabalho em equipe. 

Referência: Administração para Empreendedores / Antônio César Amaru Maximiano / Editora Person.

sábado, 5 de janeiro de 2013

CLIPE - Orgulho Norueguês





Muitos pensam que o bacalhau é o orgulho dos noruegueses, porém muitos estão enganados, pois um arame retorcido, útil e prático tem um status maior do que o bacalhau da Noruega.
Segundo a história, o norueguês Johann Vaaler, que viveu no final do século XVIII, procurava alguma coisa capaz de manter unidas suas folhas de papel. Na segunda metade do século XIX, o arame de aço passou a ser produzido em maior quantidade, e como possível moldá-lo em vários formatos, parecia ideal para o invento do norueguês. Ele criou vários tipos de clipe, e até hoje, que se saiba, não se inventou outro modelo. Nessa época, não havia um órgão de patentes, e Johann Vaaler acabou registrando seu invento na Alemanha. Isso em 1900.
Os noruegueses tem tanto orgulho dessa criação que mandaram erguer um monumento em homenagem ao clipe e seu inventor. É um clipe gigante que está na cidade de Oslo, erguido em 1989. Na Segunda Guerra Mundial, os integrantes da resistência antinazista da Noruega fixavam na lapela do casaco um clipe como símbolo de patriotismo e da união dos países contra força de ocupação.

Fonte: Chinem Rivaldo. Marketing e divulgação da pequena empresa / 2° ed. Editora Senac, 2004.